Minhas publicações



Seja bem vind@ ao blog publicações de Lucas Maia. Neste blog você encontrará todos os textos impressos e virtuais que já publiquei. A intenção é reunir em um único lugar os títulos (artigos, livros, resenhas, notas etc.) que já publiquei ao longo de minha trajetória intelectual e política.

BOA LEITURA



sábado, 22 de janeiro de 2011

As Ilusões são Reais

Segue abaixo livro de poema. Para lê-lo, click link:

http://api.ning.com/files/IoLg0dtFsyiMphThGkCRJKFUuqNj-QZskNrE8-WgpN1CNGU2D4FY-AA5Cp7GIg*idq9rD9e*P5WMDL6zfL*uXD7U2MU3UmZS/AsIlusesSoReais.pdf


Segue abaixo uma apresentação que fiz para o mesmo.

Até mais,

Lucas



Car@ Leit@r,

Este pequeno conjunto de reflexões poéticas que coloco agora à vossa apreciação é, sobretudo, uma brincadeira. Trata-se, todavia, de uma brincadeira muito séria. Os poemas, as formas-poema, os parágrafos biográficos do Pacheco são experiências com a palavra. Pois estou convicto do que já disse no meu Poema Manifesto: “o poeta é aquele que brinca com as palavras/Para que estas sejam armas muito sérias”.

Entretanto, brinco também com as formas das palavras. Minha intenção aqui foi fugir de duas coisas: a) do formalismo, ou seja, a primazia da forma sobre o discurso poético; b) da negação da forma em si, ou seja, de acreditar que podemos prescindir dela para fabricar poesias. Assim, tal como uma criança, que de forma lúdica vai inventando seus brinquedos, quis aqui fazer os meus próprios. Com o brinquedo já pronto, desejo que o leit@r brinque com eles e se sinta motivado também a inventar os seus próprios brinquedos.

Desta maneira, para mim, a forma não é algo secundário, nem, entretanto, constitui o poema em si. O fundamental mesmo é o que se quer quando se escreve um poema. O poema é, sobretudo, a materialização poética de uma idéia. A idéia materializada no poema, ou seja, a poesia, expressa um determinado conteúdo. Para mim, o substrato da poesia é o conteúdo. Este é prenhe de objetivos, de concepções, de sentimentos, de valores. Quando uma idéia se materializa no poema são todos estes elementos que estão expressos nele.

Assim, creio, subordinando a forma ao conteúdo, evitamos o mal do formalismo, bem como o seu contrário, a negligência com a forma. Este pequeno excerto, mero aglomerado de conteúdo e forma, de palavra e imagem, de idéias e imaginação é uma brincadeira com a poesia. Espero sinceramente que o leitor se divirta com ele.

Para finalizar, embora os poemas possam ser lidos separadamente, pois tem certa independência uns em relação aos outros, o ideal é que se leia do primeiro ao último, pois, de maneira difusa, eles compõem uma totalidade de forma e conteúdo. Por isto o fiz com poucas páginas. Seguindo do primeiro ao último, o leit@r terá a visão real de como compreendo a realidade das ilusões.



Lucas Maia,

Aparecida de Goiânia, janeiro de 2011

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